Imunologia

Os anos 80
Os anos 80 foram marcados pela a reformulação do processo político de saúde, devido à situação caótica da saúde publica dos serviços previdenciários de atenção médica prestada à população.
Um grupo restrito de médicos e lideres políticos, na sua maioria pertenciam ao Partido Comunista Brasileiro (PCB), que exerceram papel importante de oposição ao Regime Militar. Criaram então, o Movimento Sanitário, que denunciavam as más condições de vida da população e com a proposta de construção de uma nova política de saúde democrática, com a participação popular, universal e descentralizada.
O próprio Ministério da Saúde convocou e organizou a 7ª Conferencia Nacional de Saúde, tendo como tema os “Serviços Básicos de Saúde” e onde o objetivo era debater o Prevsaúde (programa criado para organizar o setor publico de saúde), antes denominado Pro-Saude, visando à integração do Ministério da Saúde e a Previdência e Assistência Social. Mas devido á falta de verbas e muito debate entre os movimentos de saúde, acabou engavetado.
Em 1981, o governo lança um pacote de aumento previdenciário, o Conselho Consultivo de Administração da Saúde Previdenciária, o CONASP, com o desafio de racionalizar os gastos em saúde. E a principal estratégia do CONASP, foi a implantação das Ações Integradas de Saúde, as AIS, em forma de convênios com municípios chegando a cobrir acima de 80% da população Brasileira. Os governos estaduais faziam convênios com os Ministérios da Saúde e Previdência recebendo recursos para executar o programa e as prefeituras participavam por meio de adesão ao convênio.
Mesmo com alguns problemas na sua implantação, as AIS significaram um grande avanço no fortalecimento da rede básica ambulatorial, na contratação de recursos humanos, na articulação com serviços públicos municipais e serviços privados e com uma pequena participação da população na gestão dos serviços. Com tudo isso o Movimento Sanitário entrou na direção do INAMPS (Instituto Nacional de