Império Napoleônico
Os anos vitoriosos
A popularidade de Napoleão era tão grande que, mediante plebiscito, passou a ser Cônsul Vitalício, a partir de 1802. Em 1804, outro referendo aclamou-o Imperador dos franceses. Bonaparte convertia-se, assim, em Napoleão I. A ordem interna em França permitiu consolidar as mudanças administrativas e elaborar novos códigos, que fariam com que a obra revolucionária chegasse ao fim. A partir daí, dedicou-se ao exterior, com a desculpa de exportar as mudanças para toda a Europa. Em 1810, Napoleão obteve o domínio absoluto do continente e, durante os seus anos áureos, além de Imperador francês, foi rei de Itália e protetor da Confederação do Reno.
O poderoso Império francês era constituído pela Bélgica e por toda a margem esquerda do Reno. Alcançava, assim, os limites imaginários da antiga Gália. Mas, este domínio alargava-se como um segundo anel territorial de Estados vassalos, formando assim o Grande Império constituído pela Suíça, Províncias Ilírias, Polónia, quase toda a Alemanha, Espanha, Portugal, Nápoles e pelo norte de Itália.
O fim do Império
Napoleão fracassou na sua tentativa de estabelecer um sistema de bloqueio continental, com o objetivo de debilitar o comércio e o poderio naval britânico. A política de dependência colonial, imposta pelo Império Napoleónico aos seus vassalos,