Império bizantino
Como a distinção entre o Império Romano e o Império Bizantino é em grande parte uma convenção moderna, não é possível atribuir uma data de separação, embora um ponto importante é a transferência, em 324 d.C., pelo imperador Constantino I da capital da Nicomédia (na Anatólia) para Bizâncio no Bósforo, que tornou-se Constantinopla, "Cidade de Constantino" (alternativamente "Nova Roma").[7] O Império Romano foi finalmente dividido em 395 d.C., após a morte do imperador Teodósio I (379-395), sendo então esta data muito importante para o Império Bizantino (ou Império Romano do Oriente), vista que tornou-se completamente separado do Ocidente.[8]
O império existiu por mais de mil anos, a partir do século IV até 1453. Durante a maior parte de sua existência, manteve-se como a mais poderosa força militar, econômica e cultural da Europa, apesar de contratempos e perdas territoriais, especialmente durante as guerras contra persas e árabes. O império recuperou-se durante a dinastia macedônica, crescendo novamente, acabando por tornar-se um poder proeminente no Mediterrâneo Oriental no século X, rivalizando com o Califado Fatímida.
Após 1071, contudo, muito da Ásia Menor, o coração do império, foi perdido para os turcos seljúcidas. A restauração Comnena recuperou parte do território perdido e restabeleceu a dominância do império no século XII, no entanto após a morte de Andrônico I Comneno e o fim da