Império bizantino

Império Bizantino
O Império Romano, por volta do século III, estava passando por uma crise econômica e política. Havia muita corrupção no governo e gastos excessivos com luxos supérfluos, assim deixavam de investir no exército. Muitos soldados deixaram de receber salário, portanto também deixaram de trabalhar, assim o exército ficou enfraquecido e as fronteiras ficaram desprotegidas. Os povos germânicos estavam tentando passar a fronteira norte do Império, e toda essa crise facilitou muito isso. Então, o Imperador Constantino decidiu, no ano de 395 dividir o Império em Império Romano do Ocidente (que ficou com a capital, Roma) e Império Romano do Oriente.
Constantino se tornou o grande soberano da parte oriente do Império, fundou em Bizâncio (antiga colônia grega) uma nova capital, Constantinopla, que tinha uma boa localização, ficava entre o Mar Negro e o Mar Mármara, que facilitava o comércio e favoreceu na reconstrução da cidade. Ocorreu um acontecimento durante uma batalha com Maxêncio em que Constantino jurou ter escutado vozes divinas e ter visto símbolos no céu que remeteriam a sua vitória. Depois desse fato, ele converteu os romanos que até então eram politeístas, à religião da Igreja Católica, e assim confirmou o cristianismo como religião principal do Império. A partir daí, a arte cristã passou a ter um tom majestoso, com características que remetiam ao poder e a riqueza.
A arte bizantina tinha por objetivo passar a autoridade absoluta do imperador, que era considerado ‘sagrado, representante de Deus e com poderes temporais e espirituais’.* (p.47, Graça Proença) Para que esse objetivo fosse atingido algumas regras foram estabelecidas pelos sacerdotes aos artistas como a forma de posicionar as mãos e os pés, as dobras das roupas, quais gestos e símbolos poderiam ser representados. Era muito comum representarem as figuras frontalmente, pois a figura disposta dessa forma cria uma certa espiritualidade e leva o observador a ter uma atitude de respeito