Impressionismo

Impressionismo
Manet, Degas, Renoir, Monet, Sisley e Pissarro. Seis nomes que regeram o movimento conhecido como Impressionismo.
O impressionismo, leva esse nome por ser a “impressão” do que os artistas viam, eram suas sensações (mesmo que de um artista para outro as pinceladas mudassem). É a reação do instintivo, livre e espontâneo. As impressões eram sempre cenas do cotidiano, principalmente o cotidiano parisiense.
Os pintores desse movimento tentaram ir a fundo nessa filosofia do sentir e reagir e foram vistos como pintores de sensações primitivas, e que não compreendiam a realidade, pois para os biólogos a percepção é apenas um modo de enxergarmos as coisas e decidir que caminho tomar, vemos objetos e portanto ao pintar se exprime objetos e não sensações. Porém na pratica não é assim, e nosso corpo tende a responder com sensações, ou seja, reações de sentido, mudanças de humor, de temperatura, ou até mesmo com o que é dito para nós.
Foi inovador o jeito de ver as coisas, pois enquanto muitos pintores antecessores aos impressionistas procuravam detalhar volume, luz, sombra, e dar significado a todo objeto presente nos quadros, os impressionistas pintavam apenas o que viam (não que eles deixassem de pintar detalhes, luz, e outros elementos. Eles apenas não buscavam significado pra tudo, deixando-se levar pela impressão, o que esta ali, esta porque foi visto e não para ter um significado complementar).
Nesse caso cenas cotidianas parisienses eram perfeitas, pois Paris era a cidade referencia na arte, e além disso, não há nada mais cotidiano que por exemplo, um piquenique no parque.
Se analisarmos o quadro de Auguste Renoir - Baile no Moulin de la Galette veremos uma cena extremamente cotidiana. Trata-se de um baile, onde pessoas festejam, conversam e dançam. Não há necessariamente um foco, um ponto onde o observador é chamado a atenção logo de cara. Provavelmente o retratado nesse quadro foi o que foi visto e sentido pelo pintor. Nesse quadro podemos ver