Importância do farmacêutico na saúde publica
Introdução:
O Sistema Único de Saúde é um dos maiores sistemas de saúde publico do mundo. Foi instituído pela Constituição Federal de 1988, em seu artigo 196, e está regulado pela Lei nº. 8.080/1990. Com a criação deste sistema, toda a população brasileira passou a ter direito à saúde universal e gratuita.
Apesar de ter como princípios que os direitos de saúde da população são universais, equânimes e com integralidade, possui recursos financeiros finitos, o que dificulta o seu funcionamento completo. Este fato gera a necessidade de desenvolver métodos que possam auxiliar na tomada de decisão, entre optar por um tipo de intervenção em saúde, ou por outro, do ponto de vista econômico; e é ai que entra o farmacêutico realizando a farmacoeconomia.
O profissional de farmácia também atua na política do uso racional de medicamentos, através da atenção farmacêutica, que é indispensável quando se trata do uso da Talidomida.
DESENVOLVIMENTO:
FARMACOECONOMIA
A farmacoeconomia surgiu em 1978, quando professores de farmácia da Universidade de Minnesota, introduziram os conceitos de custo-benefício e de custo-efetividade e os utilizaram em estudos sobre a individualização de dosagens de aminoglicosídeos. O termo “farmacoeconomia”, no entanto, foi utilizado pela primeira vez apenas em 1986, por Townsed. Com o desenvolvimento desta área, houve uma rápida evolução e reconhecimento social e administrativo das vantagens desta forma de abordagem das relações custo-conseqüência das ações de saúde. Os Estados Unidos da América e a Inglaterra desenvolveram esta disciplina em seu meio acadêmico, e hoje países como Canadá e Austrália já a incorporaram na sua seleção de medicamentos de interesse público. As indústrias farmacêuticas estão muito empenhadas na utilização de dados farmacoeconômicos, tanto nas suas estratégias de marketing quanto durante as primeiras fases de pesquisa clínica, quando análises preliminares