Importância da vacinação
A – Antigénios
CF – Células Fagocitárias
LB – Linfócitos B
LT – Linfócitos T
AC – Anticorpos
Na figura acima, os antigénios (inimigos) são as bactérias que causam doenças, produzindo toxinas ou lesando as células. Os soldados (CF) tem a função de englobar e destruir as bactérias, com a ajuda dos linfócitos T, que alertam para a presença do inimigo, que, ao reconhecerem, enviam uma mensagem ao linfócito B para que este produza as armas. Armas essas que são os anticorpos que reagirão com os antigénios, facilitando sua degradação.
Sendo deste modo que actua o sistema imunológico, porque ficamos doentes? Comparando com uma guerra, o sistema imunológico ganha umas batalhas e perde outras.
Até os linfócitos reconhecerem os antigénios e prepararem os anticorpos para destruí-los, os exércitos inimigos já avançaram, provocando os sintomas da doença. Muitas vezes, o ataque dos inimigos é tão rápido que pode levar a pessoa à morte, antes que o sistema imunológico tenha tempo de defendê-la.
A vacina equivale à prisão de um pequeno batalhão do inimigo, antes da guerra. Através dela, podemos conhecer os inimigos e preparar as armas com antecedência. Por exemplo, no caso do tétano, a vacina é uma dose da toxina, enfraquecida para que não nos cause mal, mas ainda suficiente para que os linfócitos produzam os anticorpos, ou seja, as armas. Nesse caso, se o exército inimigo atacar, não terá nenhuma possibilidade contra nosso organismo, pois estaremos prevenidos. Dizemos então, que estamos imunes à doença.
Vacinação define-se como a administração de um microrganismo ou de um antigénio dele derivado, com o objectivo de induzir uma resposta imune, específica e duradoura que impeça o aparecimento de doença quando existe contacto posterior com o microrganismo nativo.
Desta forma, com as vacinas pretende-se adquirir protecção contra determinadas patologias infecto-contagiosas, no sentido de evitar o seu aparecimento e transmissão, de preferência para toda a vida.