Implementação de arquivos

Implementação de arquivos

A maneira mais simples de implementar arquivos no sistema é através da criação de um descritor de arquivo para cada arquivo, no qual são mantidas as informações sobre o arquivo, em que alguns dados são visíveis ao usuário e outros são visíveis apenas para o sistema, onde o sistema executa operações sobre os arquivos. Normalmente o descritor de arquivo é mantido na mesma partição do seu conteúdo.
Tanto o arquivo quanto seu descritor são acessados simultaneamente. O descritor é sempre acessado quando há uma operação de escrita ou leitura para determinar o local no disco dos arquivos que serão lidos ou escritos. Quando um programa precisa acessar o conteúdo de um arquivo, ele deve realizar uma chamada de sistema chamada open, e informar o tipo de acesso que será feito, podendo ser apenas leitura (“readonly” ou “ro”) ou leitura/escrita (“readwrite” ou “rw”). Para que isso ocorra de maneira mais rápida, o sistema de arquivos mantém na memória uma tabela contendo todos os descritores em uso. Essa tabela é chamada de TDAA (Tabela dos Descritores de Arquivos Abertos), no qual mantém informações dos arquivos abertos pelos processos do sistema. Cada entrada armazena uma entrada do descritor do arquivo no disco, assim como outras informações, usadas apenas quando o arquivo está aberto, como por exemplo, o numero de processos utilizando o mesmo arquivo.
Quando um processo realiza uma chamada de sistema open, o sistema realiza os seguintes procedimentos:
- Encontra no disco o descritor do arquivo requerido, através de uma procura nos diretórios da partição, operação que pode ser chamada de lookup, e é uma operação interna do sistema de arquivos;

- Verifica se o arquivo requerido não está aberto, caso não esteja, aloca uma entrada na TDAA e copia o descritor do arquivo que está no disco para a entrada alocada na TDAA. Após isso, verifica se o processo atual tem o direito de abrir o arquivo solicitado, consultando aos direitos de acesso que