Implantação e Origem da Cidade de Vitória e as Novas Centralidades
Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.
9 OLIVEIRA (2008).
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Figura 3 – Imagem do Projeto de um Novo Arrabalde de Saturnino de Brito. Fonte: Site Morro do Moreno.
(Em vermelho Avenida Nossa Senhora da Penha).
Já com suas feições modificadas, com os aterros são eliminadas praias, enseadas e são ligadas ilhas e afloramentos rochosos, Vitória continua sua ampliação sempre voltada para o comércio, no entanto diferentemente de outras cidades no Brasil, em Vitória era o governo o detentor de capital, portanto foi o poder público o maior responsável pelo desenvolvimento da cidade (Campos Júnior, 1996, pág. 138). Deste modo podemos perceber a importância dos planos de urbanização implantados por diversos governantes, dentre eles, os principais são o Plano Geral para cidade em 1917, o Plano de
Urbanização de Vitória de 1931 e um estudo para remodelação da cidade em
1945. (Henrique Novaes, Agache, empresa de Topografia, Urbanismo e
Construção Ltda.)
13 MENDONÇA, FREITAS, CAMPOS, PRADO e ALMEIDA (2009).
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Figura 6 – Mapa de Usos do solo, trecho Centro de Vitória. Fonte: Arquivo pessoal.
Observando o mapa da Figura 7, vemos claramente as proporções entre os usos residencial e comercial nos bairros adjacentes à Av. Nossa Sr.ª. Da
Penha, onde o primeiro se concentra nas ruas e quarteirões perpendiculares e paralelos à Avenida, e o segundo, juntamente ao setor de serviços, ocupa os terrenos lindeiros a mesma.
Mesmo mantendo os setores terciários ativos, o bairro Centro perdeu sua referência de espaço de lazer e cultura, esse fato está diretamente associado às relações econômicas sociais, ou seja, a mudança da elite para outros bairros gerou uma nova perspectiva deste tipo de espaço, onde ambientes voltados para as atividades de lazer se unem às atividades do terceiro setor, vemos a crescente implantação de shoppings