Imperlialismo na américa latina

IMPERIALISMO NA AMÉRICA LATINA

INTRODUÇÃO

O presente trabalho é uma síntese sobre o capitalismo em sua fase mais avançada, o imperialismo, sua definição, assim como suas caraterísticas centrais e como se deu a implantação desse sistema na América Latina do século XIX ao XX.

O desenvolvimento do capitalismo se deu a partir de alguns aspectos como o processo de cercamento do século XVI e a apropriação das terras que até então eram comunais que deslocou os camponeses, que perderam sua fonte de trabalho, para os centros urbanos, sendo obrigados a dispor sua mão-de-obra em busca de sobrevivência. Passaram então de servos, vinculados às terras, a operários explorados assalariados. O acúmulo de capital proporcionou o avanço das indústrias e estimulou o aparecimento de grandes empresas pertencentes à classe burguesa. Os bancos (que monopolizavam o capital financeiro) intermediavam os financiamentos com as empresas. Com o sistema capitalista estabelecido, a partir da segunda metade do século XIX o sistema se mostra em sua fase mais avançada e superior: O imperialismo, que em uma definição geral, é a fase monopolista do capitalismo, tem como principais características: A concentração da produção e do capital tão desenvolvida que criou os monopólios; A fusão do capital bancário com o capital industrial (o novo papel dos bancos, dominação da oligarquia financeira); A exportação de capitais (diferentemente da exportação de mercadorias); Formação de associações monopolistas internacionais de capitalistas; E por fim, o neocolonialismo (partilha do mundo entre as grandes potências).
Nessa fase monopolista, temos a concentração da produção organizada em carteis e trustes. As grandes empresas capitalistas através de acordos e anexações esmagam as pequenas, acabam com a concorrência e aumentam o lucro. Na Europa entre 1889 e 1890, os carteis, que se tornam permanentes no sistema imperialista, foram utilizados para segurar a conjuntura econômica após o craque de 1873. Em