Impactos Ambientais na Caatinga
O Solo da caatinga, ao contrário do que muitos imaginam, é fértil e possui razoável biodiversidade de micro-organismos, a chamada microflora e microfauna. Em regiões próximas a serras, onde a pluviosidade é maior, é possível praticar a agricultura, no entanto a pecuária extensiva é a prática econômica mais importante da região.
A Prática de colocar fogo na mata nativa para “limpeza” do solo é muito comum na região, principalmente entre os criadores de animais. As queimadas na caatinga, tem objetivo principal de criar um terreno propício para formação de pastagens, onde os animais podem se alimentar. No entanto essa prática traz danos graves ao solo e acelera o processo de desertificação.
As altas temperaturas das queimadas matam os micro-organismos que vivem nos solos, a chamada microflora e microfauna, responsáveis pela fixação de diversos elementos inorgânicos, como o nitrogênio. A recuperação desses micro-organismos é lenta e pode levar vários anos, por isso é importante evitar queimadas na caatinga.
A ideia de que as queimadas na caatinga são benéficas ao solo ainda é muito forte entre a população, isso têm origem no fato de que logo após a queimada a vegetação, principalmente as pastagens, surgem com melhor aparência. Entretanto, esse aparente vigor é apenas ilusão, pois na verdade esse florescimento surge dos elementos inorgânicos já fixados no solo e que têm sua renovação prejudicada pelo fogo, a longo prazo essa prática é extremamente danosa ao solo, ao ar, ao patrimônio público e privado, prejudicando toda a sociedade.
As queimadas na caatinga vêm acelerando