impacto da medicina , agricultura e farmacologia no aumento da expectativa de vida no brasil
O nanovaristor é híbrido, ou seja, à base de materiais orgânicos e inorgânicos, o que torna esta tecnologia mais barata e mais acessível de ser produzida.
Varistor híbrido
"Esses novos dispositivos desenvolvidos na UFPE comparam-se aos comercializados, mas com uma característica elétrica superior devido ao fato de ser híbrido, ou seja, à base de materiais orgânicos e inorgânicos, o que torna esta tecnologia mais barata e mais acessível de ser produzida em um país em desenvolvimento", esclarece Félix.
Outro aspecto destacado pelo pesquisador é o fato de ser possível controlar as tensões de trabalho do dispositivo em função do grau de dopagem do polímero e da espessura dos componentes dos dispositivos, sendo possível preparar uma gama de dispositivos com variadas tensões de trabalho.
O pesquisador explica que a função principal do varistor é a detecção e eliminação de picos de tensão em pára-raios e na eliminação de descargas atmosféricas em circuitos eletrônicos, servindo como caminho de baixa resistência, protegendo circuitos sensíveis.
"O varistor é geralmente empregado nestes circuitos para manter constante o valor do potencial elétrico quando ocorre um grande aumento na intensidade do campo elétrico aplicado (sobretensão)", explica Jorlandio Félix.
Filtro de linha
Um equipamento tradicional em que este dispositivo pode ser usado é o filtro de linha, que, quando legítimo - não apenas uma extensão com múltiplas tomadas - possui varistores cujo objetivo é eliminar a sobretensão que chega da rede.
Félix explica que o dispositivo do tipo varistor desenvolvido na UFPE tem um valor de tensão no qual apresenta alta condutividade elétrica, ou seja, é capaz de deixar passar tensões de até certo limite, 25 volts, por exemplo.
"Caso a tensão exceda o limite, o excedente será transformado em calor. Caso a sobretensão continue por muito tempo, o varistor se queima, inutilizando o filtro de linha,