Imigração
Nós anos de 1950 a Bahia tinha 8 milhões de habitantes, mais o censo só registrou 5 milhões de habitantes devido à migração.
O estado com maior quantidade de migrantes era da Bahia com 60%, Pernambuco com 50%, Sergipe e Rio Grande do Norte era de 40% e os Alagoanos era de 10%.
Os governos locais estavam paralisados e temiam enfrentar questões estruturais como o poder do coronelismo e teriam alto custo político,
Já em São Paulo, os jornais cobravam do Governo Federal medidas urgentes para conter essa situação, publicou um editorial exigindo providências para mantê-los na terra natal, os governantes tinham receio do despovoamento do nordeste e de revoltas no sul.
Começaram surgir através da imprensa local rumores de doenças contagiosas como a Varíola, era uma forma de tentar segurar esse povo em seus estados natais.
Problemas enfrentados na viagem
O Governador da Paraíba, José Américo de Almeida, assumiu o Ministério da Viação e Obras Públicas, resolveu proibir pelas estradas do estado o tráfego de caminhões pau – de arara, medida sabidamente inconstitucional, e logo esquecida.
De nada adiantou, somente aumentou o risco da viagem, começaram viajar à noite para fugir da fiscalização, além de aumentar o valor da propina a ser paga aos guardas rodoviário pelos motoristas de caminhão.
Os pneus carecas, carrocerias em mau estado de conservação, motores velhos, tudo isso ser transformava à viagem em uma arriscada aventura.
O medo era constante de morrer nas estradas por acidentes.
Depois da chegada em São Paulo com alegria e temor, era à hora de encontrar os parentes, quando tinha, buscar um emprego o mais rápido.
A Rio Bahia e Via Dutra ser transformou-se num cemitério. Suas curvas eram sinalizadas por cruzes. A maioria dos migrantes ser alojaram na Hospedaria dos Imigrantes.
Hoje está localizado o Museu do Migrante.