Imigração em portugal no século xx
Disciplina: História e Geografia I Trabalho realizado por: Ana Sofia Lança Teixeira Curso: Educação Básica 2º Ano Turma 1
Ano lectivo: 2010/2011
Este trabalho foi realizado no âmbito da Disciplina de História e Geografia
I.
A imigração é um movimento de entrada, com ânimo permanente ou temporário e com a intenção de trabalho e/ou residência, de pessoas ou populações, de um país para outro. Imigrante não é uma profissão. Não se deve confundir a figura do imigrante com a do turista, que ingressa num país apenas com o intuito de visitá-lo e depois retornar ao seu país natal. O imigrante também não deve ser confundido com: O nómade, aquele que se desloca entre uma ou mais fronteiras, sem fixar residência; O emigrante, aquele que sai de um país com ânimo permanente ou temporário e com a intenção de buscar trabalho e/ou residência noutro país; O colono, aquele que se desloca para uma região geralmente pouco povoada do seu país de origem, ou num território dominado por esse país, com o intuito de ali fixar residência e produzir economicamente. Esta colonização também pode se revestir de um carácter político de ocupação, dominação ou exploração de um território por um governo. Os escravos, banidos, deportados ou exilados, aqueles deslocados dos seus países de origem compulsoriamente; Os refugiados, aqueles deslocados temporariamente em razão de guerras ou catástrofes naturais no seu país de origem.
Mas a história das migrações em Portugal tem, pelo menos, seis séculos. No seu passado, Portugal esteve no centro de vários movimentos migratórios. Desde o século XV, com os primeiros Descobrimentos fomos gerando fluxos migratórios que foram povoando terras descobertas – as ilhas atlânticas, por exemplo – ou se foram misturando com povos dos quatro cantos do mundo, por onde se espalhava a presença portuguesa. Mais tarde, no início do século XX, Portugal vê a transformação progressiva de uma rota de emigração que