imigrantes
O imigrante nunca deve ser confundido com:
o nômade, aquele que se desloca entre uma ou mais fronteiras, sem fixar residência; o emigrante, aquele que sai de um país com ânimo permanente ou temporário e com a intenção de buscar trabalho e/ou residência em outro país; o colono, aquele que se desloca para uma região geralmente pouco povoada de seu país de origem, ou de um território dominado por este país, com o intuito de ali fixar residência e produzir economicamente. Esta colonização também pode se revestir de um caráter político de ocupação, dominação ou exploração de um território por um governo. os escravos, banidos, deportados ou exilados, aqueles deslocados de seus países de origem compulsoriamente. os refugiados, aqueles deslocados temporariamente em razão de guerras ou catástrofes naturais em seu país de origem. os expatriados, aqueles trabalhadores transferidos de empresa transnacional para trabalhar em outro país.
Alguns indivíduos, sentindo-se ameaçados ou vítimas de perseguição política, racial ou religiosa, podem buscar exílio por iniciativa própria em outros países, sem que tenha havido nenhum ato legal ou jurídico que de fato impila sua saída. A isto, costuma-se chamar auto-exílio ou exílio voluntário. Essa modalidade de exílio costuma ser desmerecida por apoiadores do regime que motiva a saída do dissidente, por não configurar "tecnicamente" um exílio imposto, mas é tratada de igual para igual com os exílios forçados por organizações de direitos humanos, como a Amnistia Internacional.
No Brasil, alguns casos conhecidos de auto-exílio são de artistas como Chico Buarque, que passou pouco mais de um ano na França e na Itália durante o regime militar. A ex-presidente da Argentina Isabelita Perón também vive em auto-exílio na Espanha desde o golpe que a derrubou