Os imigrantes
Portuga,depois de uma longa historia de pais de origem de imigrantes,que ainda continua a ser,tornou-se,no final do século xx,também um país de acolhimento.Hoje,diferentes comunidades,onde se destacam os imigrantes brasileiros,ucranianos e Cabo-verdianos,constituem já 5% da população residente em Portugal (cerca de 5000.000 imigrantes legais) e 8% dos ativo.O crescimento destas comunidades verificou-se essencialmente a partir do inicio dos anos 90,quando só existiam cerca de 100.000 imigrantes, o que reflete um aumento de 400% em quinze anos.
Portugal beneficiou nas ultimas décadas desta presença de imigrantes que contribuíram significativamente para o processo de desenvolvimento acelerado que o nosso país viveu.A sua contribuição de 5% para valor Acrescentado Bruto (VAB) nacional,com particular destaque para os setores da construção civil ( 15%);hotelaria e restauração (11%) e serviço e empresas (10%); o saldo positivo da sua contribuição para as contas do estado – 243 milhões de euros,em 2002 ou ainda a contribuição para o equilíbrio da pirâmide demográfica,são alguns exemplos evidentes do contributo que os imigrantes nos trazem.Mais importa Sublinhar também o aquecimento decorrente da diversidade cultural e religiosa introduzida pelas comunidades imigrantes pois a diversidade cultural é uma das fontes de desenvolvimento,entendido não só como crescimento econômico,mais também como meio acesso a uma existência intelectual,efetiva,moral e espiritual satisfatória.
Este novo contexto exigiu da sociedade portuguesa o desenvolvimento de uma política de acolhimento e integração de imigrantes mais consistente,coordenada,desde 1996,pelo Alto Comissariado para a imigração e minorias étnicas,órgãos dependente do primeiro ministro e ministro da presidência.É-lhe atribuída como missão promover a integração dos imigrantes e