Imers O Cultural Lingu Stica Um Olhar De Dentro Para Fora
Prof.ª: Ana Adelina Ramos Lôpo
Aluno: Lenilson da Costa Silva – 14/0149058
Ensaio sobre Imersão cultural-linguística
Imersão cultural-linguística: um olhar de dentro para fora
Há muito tempo vem se discutindo qual a melhor metodologia para se ensinar uma segunda (terceira, etc.) língua para alguém. Os linguistas e professores, dificilmente entram em um consenso sobre o assunto, de certo, esta não é uma tarefa fácil. Contudo, há caminhos menos árduos a se percorrer. Antes de expor que caminhos são esses, é preciso ressignificar alguns conceitos linguísticos, a começar pelo de aquisição. Muito embora haja discordância, compreendo o conceito de aquisição como sendo a forma “natural” de se apreender algo, não exclusivamente uma língua. Portanto, aquisição de uma segunda língua é totalmente viável. Levando em consideração essa afirmação, faço coro a Prof.ª. Drª. Lôpo Ramos quando esta conceitua o termo imersão como sendo a situação em que o aprendiz está inserido diretamente aos contextos de práticas sociais da língua. A palavra-chave aqui é “práticas sociais”. É de extrema relevância lançar luz sobre esse agente linguístico, uma vez que é nele que a imersão ocorre.
Em decorrência disso, a imersão ganharia graus nivelares de inserção. Introduzir o aprendiz diretamente a L2 sem dar-lhe qualquer aporte, também não seria uma alternativa assertiva. O ideal é partir do conhecimento do aluno em relação à cultura/língua que se almeja adquirir, e seguir apresentando outros insumos que por ventura este aprendiz desconhece e complementar os que ele já sabe, em suma, seria apresentar o máximo de variação linguística e cultural dessa língua, bem como suas práticas sociais nesses contextos. A forma como isso é feito é que ser difere do formato “aprendizagem”. Explico. A cultura e identidade da comunidade ou povo que o aprendiz deseja apreender deve ser passada concomitantemente ao ensino (ensino aqui ganha um outro significado aproximando-se de