Imaginação Sociologica
Conceito proposto por Charles Wright Mills, em 1959 com o livro “A Imaginação Sociológica”, que propõe uma nova forma de entender o indivíduo, suas ações, transformações e estruturas sociais através da sociologia.
A imaginação sociológica faz com que se mude de perspectiva, entenda o ser humano, seu meio e atitudes de maneira diferente, vendo a situação proposta de “fora” analisando os quês e porquês de um jeito que não fazemos no cotidiano em nossas vidas, deixando o individualismo e conceitos que adquirimos por meio do tempo em estamos vivendo, condições sociais, etc, que nos traga noção de certo ou errado, ou seja, abster-se de todas as idéias que se tem sobre algo e o encarar como se fosse desconhecido.
A prática da imaginação sociológica leva quem a pratica a ter um pensamento diferente de quem os rodeia e, portanto, faz com que ele tenha novos pressupostos, o tira do anonimato e da apatia, faz com que ele se interesse por questões públicas, tornando-o um ser menos individualista, que pensa tanto no passado quanto no futuro, não somente no presente, e o faz ter vontade de dissipar seu conhecimento e pensamento visando mudar nossas perspectivas.
Uma ação citada por Giddens, em 2005, exemplifica o que seria a imaginação sociológica no ato de tomar café, atividade que exercemos tanto em ambiente familiar quanto no emprego ou com amigos, ate mesmo com desconhecidos. O café pode ser considerado como um “ritual” diário para socializarmos, mas também é uma droga lícita, e o considerando como droga, existem também as drogas ilícitas, e então podemos fazer o questionamento do por que uma é legal e outras tantas não são, o café também tem grande importância para a economia mundial devido a sua exportação e importação, além do passado histórico que possui, sendo uma das bebidas mais antigas do mundo.
Visão Sistêmica
É a capacidade que a pessoa tem de entender que as ações sociais não são isoladas e sim, são reflexos de fatos passados e terão