Iluminismo
Grandes mudanças econômicas e políticas costumam vir acompanhados de transformações no modo de pensar dos homens, principalmente os intelectuais.
No século XVIII, conhecido como Século das Luzes (da razão), um grupo de pensadores começou a se mobilizar contra a injustiça, a intolerância religiosa e a concentração de privilégios nas mãos dos ricos e poderosos. Eram os filósofos iluministas.
Esses pensadores iluministas, apoiados pela burguesia, foram os precursores de um movimento intelectual, político, econômico e social europeu que ficou conhecido como Iluminismo.
Os pensadores iluministas defendiam a não interferência do Estado na economia, a igualdade jurídica entre os homens, a liberdade religiosa, de expressão, de escolher seus próprios governantes, entre outros direitos. O objetivo desses filósofos era a busca da felicidade e a razão como grande instrumento de reflexão, capazes de melhorar e empreender instituições mais justas e funcionais.
Eles eram contra o absolutismo monárquico, porque protegia a nobreza e mantinha seus privilégios, o mercantilismo, porque a intervenção do Estado na vida econômica era considerada prejudicial ao individualismo burguês, à livre iniciativa e ao desenvolvimento espontâneo do capitalismo e o poder da igreja que se chocava com a autonomia intelectual defendida pelo individualismo e pelo racionalismo burguês. Assim, à burguesia não interessava apenas a religião. Ela desejava o avanço da ciência e das técnicas, que favoreciam os transportes, as comunicações, a medicina, etc.
Os principais filósofos iluministas foram:
•John Locke (1632 - 1704): Considerado por muitos, o pai do Iluminismo. Escreveu Ensaio sobre o Entendimento Humano. Condenou o absolutismo monárquico e preocupou-se em proteger a liberdade