Iluminismo
Este movimento surgiu na França do século XVII e defendia o domínio da razão sobre a visão teocêntrica que dominava a Europa desde a Idade Média. Segundo os filósofos iluministas, esta forma de pensamento tinha o propósito de iluminar as trevas em que se encontrava a sociedade. Também conhecido como Época das Luzes, foi o período de transformações na estrutura social, na Europa, onde os temas giravam em torno da Liberdade, do Progresso e do Homem.
O movimento iluminista atacou sistematicamente tudo aquilo que era considerado contrário à busca da felicidade, da justiça e da igualdade.
Os pensadores que defendiam estes ideais acreditavam que o pensamento racional deveria ser levado adiante substituindo as crenças religiosas e o misticismo, que, segundo eles, bloqueavam a evolução do homem. O homem deveria ser o centro e passar a buscar respostas para as questões que, até então, eram justificadas somente pela fé.
Os iluministas acreditavam que Deus estava presente na natureza, e também no próprio indivíduo, sendo possível descobri-lo por meio da razão.
Os iluministas defendiam a criação de escolas para que o povo fosse educado e a liberdade religiosa.
Fé na razão Se por um lado o Iluminismo adota a fé na razão, ao mesmo tempo considera limitado o poder da razão, cuja expressão típica é a doutrina da coisa em si, ou seja, os poderes cognoscitivos do homem, tanto sensíveis quanto racionais, vão até onde vai o fenômeno, mas não além, quer dizer, não atinge a coisa em si, independentemente de sua relação com o homem, para o qual é um objeto de conhecimento.
O Iluminismo tinha o apoio da burguesia, pois os pensadores e os burgueses tinham interesses comuns.
Queriam usar a razão contra o Antigo Regime
As lutas sociais, o desenvolvimento da burguesia e de seus negócios e a crença na racionalidade chegaram ao auge na propagação dos ideais iluministas, estes levados pela onda da Revolução Francesa. Puseram fim às práticas feudais existentes naquele