Iluminismo
INTRODUÇÃO
As transformações econômicas e sociais da Idade Moderna, principalmente a Revolução Industrial e os progressos científicos, provocaram mudanças na maneira de pensar e de sentir dos europeus. Para os filósofos iluministas, o homem era naturalmente bom, porém, era corrompido pela sociedade com o passar do tempo. Eles acreditavam que se todos fizessem parte de uma sociedade justa, com direitos iguais a todos, a felicidade comum seria alcançada. Por esta razão, eles eram contra as imposições de caráter religioso, contra as práticas mercantilistas, contrários ao absolutismo do rei, além dos privilégios dados a nobreza e ao clero.
PRINCIPAIS FILOSOFOS ILUMINISTAS John Locke (1632-1704): filósofo inglês, autor de Ensaio sobre o Entendimento Humano, rejeitou o conceito de idéias inatas. Afirmava que a experiência é a base de todo o conhecimento. Combateu o absolutismo, negando a origem divina dos reis e afirmando que o governo nasce de um entendimento entre governantes e governados.
Voltaire (1694-1778): François-Marie Arouet, escritor francês, crítico do absolutismo e dos privilégios da Igreja e da nobreza. Por suas críticas, foi preso duas vezes, deixando a França e exilando-se na Inglaterra, escreveu as Cartas Inglesas, nas quais exalta a liberdade de pensamento, de religião e às instituições inglesas, criticando indiretamente a França.
Montesquieu (1689-1755): Charles Louis de Secondant, barão de Montesquieu. Considerado o pai do liberalismo burguês foi jurista, filósofo e escritor. Em sua principal obra O Espírito das Leis, expôs sua teoria da divisão do poder político em Poder Legislativo; Poder Executivo; Poder Judiciário. Suas idéias influenciaram a organização de praticamente todos os governos pós-Revolução Francesa.
Jean-Jacques Rousseau (1712-1778): filósofo francês, nascido na Suíça, foi o mais radical entre os iluministas. Ao contrário de Voltaire e Montesquieu, ele não foi porta-voz da burguesia e sim das