Iluminação

Projeto de Iluminação

Podemos dizer que não existem regras para se projetar a iluminação de ambientes residenciais, uma vez que está condicionada a diversos fatores culturais, estéticos e pessoais, dentre outros, mas é certo que devemos seguir alguns cuidados básicos. É recomendável buscar sempre uma luz confortável para o usuário, evitando luz direta nos olhos e garantindo, ao mesmo tempo, a quantidade mínima para a perfeita execução das tarefas pertinentes à função destes espaços. Lembrar das questões que norteiam um projeto luminotécnico, tais como: idade dos usuários, uso e horários destaques potenciais na decoração e arquitetura, peças, quadros, coleções, objetos decorativos e muitos outros. Assim, relacionamos abaixo, um conjunto de sugestões de iluminação para alguns ambientes, bem como as iluminâncias básicas para os mesmos segundo a NB 57 de maio/91 da ABNT:

01 – Hall de entrada.

- Direta-dirigida (200 a 300 lux)
Utilizada para iluminar quadros e outros objetos decorativos, colocados nas paredes ou para iluminar a parede externa e portas de entrada, “lavando-as com luz”. Podemos usar nos casos de forro rebaixado em gesso: spots embutidos com foco móvel ou fixo para iluminação direta, com uma lâmpada dicróica (50W) ou incandescente opaca (soft - até 100W); colocando à 40cm de distância da parede ou portas e 60 / 80cm entre os eixos das luminárias. Nos casos de lajes ou forros não rebaixados: spots externos de sobrepor (com as mesmas características) instalando a 90 cm da parede e 70 a 100cm entre eixos.
Para destaque de objetos decorativos, esculturas e vasos florais usaremos no caso de forro de gesso: spots embutidos com foco móvel para luz dirigida e particular, com uma lâmpada dicróica (50W), ou refletoras metálicas (AR70 e AR111) - com foco fechado (entre 40 e 100). Deve-se orientar o foco diretamente para a peça em questão, à 30cm de distância do eixo de projeção da mesma ou “zenitalmente” (90º com o piso) para os casos de