Iluminação fotos
Publicitária, oferecida pela Escola de Belas Artes da UFMG, no 1º semestre de 2006.
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Iluminação Fotográfica
Primeiramente, deveríamos lembrar da necessidade da luz para a realização de uma fotografia. Sem a luz, não há fotografia, expressão que significa ‘gravar com a luz’. Logo, a principal função da luz na fotografia é através de seu reflexo, impressionar uma imagem no filme. Temos diversas qualidades e origens de fontes de luz, e estas geralmente podem ser divididas em dois grandes grupos: as naturais e as artificiais. As fontes de luz naturais são como o próprio nome diz, aquelas provenientes da luz solar: a luz do dia, em si, a luz refletida por nuvens num dia nublado, a luz refletida pela areia ou neve, a luz que entra nos ambientes fechados através de portas ou janelas. Estas fontes de luz geralmente apresentarão uma temperatura de cor mais elevada, o que vai gerar tons de azul até o branco e raramente tons avermelhados, como no pôr-do-sol. As fontes de luz artificiais são mais variadas e podem ser de diversos tamanhos, potências e temperaturas de cor.
‘Luz fria’, termo que significa que a lâmpada geradora desta luz não esquenta, não tem nada a ver com a temperatura de cor que a luz gerada por esta lâmpada terá. Da mesma maneira acontece para o termo ‘luz quente’. As luzes frias são muito utilizadas em estúdio para fotografia de modelos, pois por não gerarem calor, não fazem o modelo transpirar, nem estragam a maquilagem.
Temperatura de cor:
A luz branca nem sempre se apresenta branca, ora está azulada, avermelhada, amarelada, etc. Isto acontece devido ao espectro irregular emitido por diferentes fontes luminosas. Algumas fontes contêm mais vermelho do que verde e azul (lâmpada caseira comum), outras mais azul e verde que vermelho (lâmpada fluorescente). Até mesmo o ângulo de incidência da luz solar na atmosfera determina variações no espectro