Ilha das flores
RELATÓRIO DO DOCUMENTÁRIO A ILHA DAS FLORES
ACADÊMICA: LOUISE TIÚBA
Resenha sobre a lha das Flores
O documentário Ilha das Flores ,de Jorge Furtado, mostra a banalidade com o ser humano, esse como animal racional. Mostra uma demonstração da mecânica da sociedade capitalista. Acompanhando a trajetória de um simples tomate, desde a plantação até ser jogado fora, o filme mostra o processo de geração de riqueza e as desigualdades que surgem nesse processo. A triste condição de vida dos habitantes da Ilha das Flores deixa as pessoas perplexas. A idéia de o filme mostrar o absurdo desta condição. Seres humanos que são menos valorizados que os porcos. Mulheres e crianças que em cinco minutos tiram seu alimento diário das sobras dos porcos. Esta obra mostra a realidade (às vezes com caráter didático), e ao mesmo tempo, mostra o caminho que o tomate fez: plantado, colhido, vendido a um supermercado, comprado por uma dona-de-casa, rejeitado pela dona de casa, jogado no lixo, levado para a Ilha das Flores, rejeitado pelos porcos, e finalmente, encontrado por uma criança com fome. O filme mostra uma realidade que acontece em muitos países, a desvalorização do ser humano pelo homem. Pela natureza do ser humano somos egocêntrica e egoísta, esquecemos da solidariedade e afeto entre nossos semelhantes. Por isso Furtado afirma no inicio do filme a não-existência de Deus. O progresso é usado como desculpa para estabelecer uma relação desumana na sociedade capitalista. O lixo é capaz de unir a parte limpa com a parte suja do filme. Existe incompatibilidade entre progresso e desenvolvimento humano. É uma provocação ao raciocínio social imediato, à propriedade privada, ao lucro, ao trabalho, à exploração, à relação entre progresso criativo e, conseqüentemente, tecnológico (criação e evolução