Ilha das flores
Ele aborda a estrutura de uma sociedade capitalista baseada na produção, comércio e no trabalho, com fim único de obtenção de lucro e as desigualdades decorrentes desses fatos. O curta faz isso de forma inovadora que atrai a atenção do espectador e o faz analisar as questões políticas e sociais que são apresentadas.
O filme é produzido em formato de colagem e ligação dos elementos que são vistos: inicia em uma produção de tomates e percorre o caminho deles até a Ilha das Flores (depósito de lixo), no rio Guaíba, em Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Durante esse percurso todos os elementos citados recebem uma caracterização, uma descrição. Por exemplo, o ser humano é descrito como um mamífero, bípede, com tele-encéfalo altamente desenvolvido e polegar opositor. Outros elementos como dinheiro, lucro e trabalho são também caracterizados de uma forma envolvente e, muitas vezes, irônica.
O filme começa com a frase “Este não é um filme de ficção, existe um lugar chamado Ilha das Flores” o que já o coloca como uma obra que reflete sobre a realidade apesar de criar uma história para pensar sobre