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4896 palavras
20 páginas
l emancipatório das identidades homossexuais tem perdido terreno para uma tentativa de regulação por parte não só dos poderes fácticos identificados – Estado, igreja, órgãos de comunicação social, sociedade civil –, como das próprias associações homossexuais.
Na verdade, quando se defende o primado da integração sobre o princípio do direito à diferença, está-se perante um esforço regulatório daquilo que afinal deveria ser um caminho de emancipação sexual, tal como refere o presidente do
GTH:
a ILGA é fundamentalmente uma associação assimilacionista. É a reivindicação pela igualdade de direitos. Nós não nos ficamos pela questão da igualdade de direitos.
Nós somos de uma outra corrente, que é a corrente revolucionária. Ou seja, temos aqui 2 diferentes opções: uma é pela a integração dos homossexuais na sociedade que existe. A outra, que a minha, diz: 'Na sociedade que existe, nós nunca estaremos integrados e, portanto, é preciso mudá-la'. E é esta a nossa (Sérgio Vitorino, linhas
555-561).
Embora manifestamente simpatizante da corrente assimilacionista, o
Presidente da Opus Gay, António Serzedelo, alerta para o risco de recuperar voluntariamente modelos hegemónicos conservadores, quando a comunidade lesbi-gay reivindica o direito ao casamento.
São estas tensões que enformam os constantes processos de negociação da identidade (homo)sexual, e que procurámos sintetizar no modelo que s l emancipatório das identidades homossexuais tem perdido terreno para uma tentativa de regulação por parte não só dos poderes fácticos identificados –
Estado, igreja, órgãos de comunicação social, sociedade civil –, como das próprias associações homossexuais.
Na verdade, quando se defende o primado da integração sobre o princípio do direito à diferença, está-se perante um esforço regulatório daquilo que afinal deveria ser um caminho de emancipação sexual, tal como refere o presidente do
GTH:
a ILGA é fundamentalmente uma associação