Igreja

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iniciada ainda em Portugal, onde o Papa detinha o direito da evangelização das terras descobertas ou que iriam ser descobertas ainda, assim estabelecendo o regime de padroado que foi concedido desde 1456 para a Ordem de Cristo que possuía como seu grão-mestre o Infante Dom Henrique, O Navegador (ver foto). Foi apenas em 1514 que o Brasil, ainda despovoado, passou a ser controlada pela Diocese Funchal, que era sediada na Ilha da Madeira, criada porLeão X. Nos navios que aqui chegaram no descobrimento haviam frades, e foram os franciscanos que rezaram as duas primeiras missas no Brasil, mas apenas em 1549, com a vinda dos primeiros jesuítas, é que fica marcado o início da atividade religiosa organizada no Brasil. Em 1551, o Papa Júlio III (ver foto abaixo) instituiu o primeiro bispado no Brasil, tendo como primeiro bispo brasileiro Dom Pero Fernandes Sardinha.

Assim, após 38 anos subjugados a ordem Funchal, tornou-se uma

Diocese separada, a Diocese de S. Salvador da Bahia de Todos os Santos. Até meados do século XVIII, o estado controla a atividade eclesiástica na colônia através do padroado, arcando com o sustento de Igreja. É o Estado que nomeia e remunera os párocos e bispos, além de controlar as sentenças e as execuções do tribunal da Inquisição. A vida religiosa na colônia brasileira era dividida basicamente em três preocupações básicas: a primeira era a catequização dos índios e a segunda, promover as necessidades espirituais da população e também cumprir tarefas sociais.
A tarefa de catequização era muito árdua devido a diversos empecilhos encontrados no Brasil, mas também era de extrema importância para a Igreja Católica, pois naquele período havia uma enorme preocupação relacionada ao aumento de seguidores convertidos ao catolicismo. Era preciso se adaptar a terra, ao clima. Para abordar os índios tinham que ensiná-los a desenvolver sua cultura, fazer com que eles compreendessem a fé em Cristo e principalmente pregar o Evangelho. Mesmo sendo

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