Igreja: a religião como instituição
[pic] Manifestação da arte cristã em um mosaico bizantino. Para o católico, a cruz não é apenas uma escultura.
Introdução
Todas as sociedades conmheceram ou conhecem alguma forma de religião. Na verdade, as crenças religiosas são um fato social universal, porque ocorrem em toda parte, desde os tempos mais remotos. A crença em algum tipo de divindade e o sentimento religioso são fenômenos comuns a todas as épocas e lugares do planeta.
Cada povo tem nas crenças religiosas um fator de estabilidade, de aceitação da hierarquia social e de obediência às normas que a sociedade considera necessárias para a manutenção do equilíbrio social. Por isso, a religião desempenhou quase sempre uma função social estabilizadora.
Exceção a essam regra são os movimentos religiosos reformadores, muitoas dos quais contribuíram para a formação de novas Igrejas. Esse foi o caso da Reforma Protestante, iniciada entre 1517 e 1520 por Martinho Lutero no Sacro Império-Romano-Germânico (atual Alemanha). Depois de romper com a Igreja católica, Lutero fundou o protestantismo, lançando a Europa em um período de rupturas e sangrentos conflitos entre cristãos, as chamadas guerras religiosas.
A crença no sobrenatural
A religião envolve a crença em poderes sobrenaturais ou misteriosos. Essa crença está associada a sentimentos de respeito, temor e veneração, e se expressa em atitudes públicas destinadas a lidar com esses poderes. Geralmente, todas têm seu lugar de culto: igrejas, templos, mesquitas, sinagogas, etc.
Para a antropóloga Ruth Benedict, a religião é uma instituição sem paralelo: enquanto a origem de todas as instituições pode ser encontrada nas necessidades físicas do homem, a religião não corresponde a nenhuma necessidade material específica.
A forma pela qual se expressa o sentimento religioso varia muito, seja de pessoa para pessoa, seja de grupo para grupo,