Idosos: Quedas e Depressão
O envelhecimento populacional e o aumento da ocorrência de doenças crônicas não transmissíveis provocam a necessidade da preparação e adequação dos serviços de saúde, incluindo a formação e capacitação de profissionais para o atendimento a essa nova demanda. Esta temática é de grande relevância, pois afeta o indivíduo física e psicologicamente.
As quedas de idosos são atualmente uma das mais importantes preocupações, pois constituem um dos principais problemas clínicos e de saúde pública devido à sua alta incidência, às consequentes complicações para a saúde e aos custos assistenciais. As pessoas com 60 anos ou mais de idade podem ter sua autonomia e 50 sua independência alteradas e tornar-se dependentes em razão das quedas.
No Brasil, as quedas e suas consequências para as pessoas idosas têm assumido dimensão epidêmica.
A cada ano, o Sistema Único de Saúde (SUS) tem gastos crescentes com tratamentos de fraturas em pessoas idosas. A quantidade de internações aumenta a cada ano e as mulheres são as mais atingidas. Entre as mulheres foram 20.778 internações em 2009. Elas tendem a cair mais que os homens até os 75 anos de idade e a partir dessa idade as frequências se igualam.Considerando todo o país, somente em 2005, foram 1.304 óbitos por fraturas de fêmur. E em 2009 esse número subiu para 1.478.
As quedas e suas consequências são observadas em todas as épocas da vida, porém são encaradas explicitamente como um problema da idade avançada. Os indivíduos idosos caem mais e correm mais riscos de lesões. O impacto psicológico das quedas é significativo entre os indivíduos mais velhos (LOPES; DIAS, 2010).
IMPORTANTE
Um terço das quedas de idosos está associado a fatores ambientais; segundo os resultados de um estudo de revisão realizado por Rubenstein e Josephson, em 2002. 51.
Chaimowicz et al. (2009), no Caderno Saúde do Idoso, apresentam alguns desses inúmeros fatores ambientais:
Iluminação inadequada: pouca luminosidade ou luz ofuscante.
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