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Ana Iorga nº 1
Filipa Garcia
Joana Fernandes
Pedro Freitas
Método
A injeção Intracitoplasmática permite a união direta do oócito II e do espermatozoide, facilitando a fecundação, um processo que quando realizada de forma natural, o espermatozoide tem que passar a "barreira" do oócito para nele penetrar.
Esta técnica é muito parecida com a fertilização in vitro tradicional, já que em ambos os processos a fecundação ocorre fora do corpo feminino.
Um dos primeiros passos, comum a ambos os processos, consiste na estimulação dos ovários, com a finalidade de provocar o desenvolvimento dos folículos. A estimulação ovárica consiste na administração de injeções diárias de hormonas, durante mais ou menos duas semanas, que conseguirão que os ovários, em vez de produzirem um único óvulo (que é o que fazem espontaneamente todos os meses), produzam mais óvulos para, no fim, se obter um maior número de embriões. Durante esse tempo, a mulher irá submeter-se a ecografias e exames de ultrassom, a fim de se saber, com exatidão, se o crescimento e a evolução dos folículos se encontram dentro da normalidade (ecografias) e o momento da ovulação (exames de ultrassom).
Quando, através das ecografias, se verifica que os folículos alcançaram a dimensão adequada e for considerado que se encontra disponível um número adequado de óvulos, é programada uma punção (aspiração) folicular com um aparelho especial de sucção, realizada depois da administração de HCG, que induz a maturação ovárica de forma idêntica à do ciclo natural.
Quanto aos espermatozoides, geralmente é feita a sua recolha nesse mesmo dia. No caso de o homem não conseguir ejacular esperma que contenha espermatozoides de qualidade, os gâmetas podem ser obtidos diretamente do epidídimo ou dos testículos através de aspirações.
Em laboratório, os espermatozoides de melhor mobilidade e morfologia são selecionados e colocados num meio de cultura