IBGe
Esse órgão nacional de estatística realizou, de 1889 até 1931, três recenseamentos gerais (em 1890, 1900 e 1920) até ser extinto após a Revolução de 1930. As suas atribuições foram repartidas entre os ministérios.
Mário Augusto Teixeira de Freitas, um notável pensador atuando no Ministério da Educação, sentiu a falta de um órgão capacitado a articular e coordenar as pesquisas estatísticas, unificando a ação dos serviços especializados em funcionamento no País. Com a ajuda de outros homens ilustres, convenceu o presidente Getúlio Vargas a criar, em 1934, o Instituto Nacional de Estatística - INE, que só foi devidamente instalado em 29 de maio de 1936, sob a presidência do então ministro das Relações Exteriores, José Carlos de Macedo Soares.
Nesse ano, como consta na resolução nº 18, do Conselho Nacional de Estatística - CNE, falava-se da necessidade de organização do Conselho Brasileiro de Geografia - CBG como órgão central de um sistema coordenador das instituições geográficas nacionais.
No ano seguinte, o decreto nº 1.527, de 24 de março, criava o CBG, integrando-o ao INE, sob a mesma presidência, com procedimentos e práticas administrativas semelhantes aos do órgão de estatística. Na resolução nº 31 do CNE estava instituída a expansão do INE, com os serviços de estatística e geografia trabalhando em mútua cooperação, sugerindo, ainda um novo nome para a casa.
A nova denominação do INE chegaria seis meses depois, por intermédio do Decreto-lei nº 218, de 26 de janeiro de 1938, assinado pelo presidente