Hércules
O nome latino Hercules não veio diretamente do grego Herakles, mas antes é uma modificação do nome etrusco Hercle, derivado por sua vez do grego via síncope. Um juramento invocando Hércules (Hercle! ou Mehercle!) era uma interjeição comum no latim clássico.1
Os gregos utilizavam a expressão "Geju" para se referir à incrível força de Hércules exaltada nos contos que até hoje são populares por todo o mundo.
Personagem[editar | editar código-fonte]
Nas obras de arte romanas e na arte renascentistas e pós-renascentistas que adaptou a iconografia romana, Hércules pode ser identificado por seus atributos, como a pele de leão e a clava: nos mosaicos era mostrado com a pele bronzeada, quase negra, um aspecto considerado viril.2 Apesar de ser um campeão e um grande guerreiro, Hércules também se utilizava de trapaças e de truques sujos a seu favor. No entanto, tornou-se renomado por ter "deixado o mundo seguro para a humanidade" ao destruir diversos monstros perigosos. Seu auto-sacrifício lhe obteve a ascensão aos reinos do Monte Olimpo, onde recebeu as boas-vindas dos deuses.
Culto[editar | editar código-fonte]
Estatuto de associação religiosa na Grécia durante o período romano, cujos membros cultuavam Hércules.
Na cultura popular, os europeus adotaram o Hercle etrusco, uma figura heroica que já havia sido influenciada pela cultura grega - especialmente nas convenções acerca de sua representação - mas que havia, no entanto, experimentado um desenvolvimento autônomo. O Hercle etrusco aparece nos desenhos elaboradamente entalhados nos versos dos espelhos de bronze etruscos, feitos no século IV a.C., bens sepulcrais muito utilizados por aquele povo. As referências literárias específicas ao herói se perderam, juntamente com toda a literatura etrusca, porém a imagem do Hércules maduro, barbado, sendo amamentado por Uni[desambiguação necessária] (Juno para os romanos),[necessário esclarecer] registrado num espelho de