HVAC
IMPLANTAÇÃO DE SISTEMAS DE HVAC: ETAPAS, PROBLEMAS COMUNS E SOLUÇÕES PARA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
O Portal Boas Práticas ouviu especialistas no assunto. Veja as dicas para evitar problemas antes, durante e após o start up.
As rígidas exigências quanto aos níveis de temperatura, umidade relativa, partículas em suspensão, diferencial de pressão e renovação de ar, dentre outros parâmetros, fazem da implantação de sistemas de HVAC um dos principais desafios dos projetos das indústrias farmacêuticas.
Os tipos de sistemas normalmente projetados para as farmacêuticas e correlatas variam de acordo com o tamanho da instalação e com os requisitos que a mesma deve atender. Segundo o engenheiro Alexandre L. Zanardo, diretor técnico da Anthares Soluções em HVAC, podem ser utilizados sistemas de expansão direta para pequenas instalações e sistemas de expansão indireta (água gelada) para as maiores. “Não existe uma regra, pois tudo depende das condições exigidas para os ambientes, como classe de limpeza do ar, filtragem, pressurização, temperatura e umidade relativa, número de renovações do ar no sistema, número de movimentações do ar na sala, etc”, afirma.
Silvio Costa, gerente de operações da Neu Luft, engenheiro com 18 anos de experiência na área de HVAC para área de saúde e salas limpas, ressalta que, devido à legislações vigentes, principalmente a RDC 17/2010 e o novo Guia da Qualidade para Sistemas de Tratamento de Ar e Monitoramento Ambiental na Indústria Farmacêutica lançado esse ano, há alguns parâmetros pré-definidos para condições ambientais. “Sistemas com 100% de renovação de ar, sistemas com classificações de ar mais apuradas, sistemas com exaustões de ar localizadas, necessidades de estágios de filtragem na exaustão, áreas com níveis de biossegurança, sistemas com controles rígidos de umidade relativa (≥35%) são alguns exemplos utilizados”, diz.
Etapas de instalação
A primeira etapa de instalação de