Humanização em saúde mental
Os modelos de assistência a Saúde Mental foram sendo bastante modificados ao longo do tempo. Inicialmente os portadores de transtornos mentais eram altamente discriminados pela sociedade. Em grande parte das vezes eram mantidos isolados de tudo e de todos, simplesmente como prisioneiros.
Mas com o passar dos anos novos estudiosos foram surgindo para modificar o conceito de assistência a Saúde Mental e leis foram criadas também para beneficiar os portadores de transtornos.
Hoje, com o grande falar em humanização, já se tornou mais popularizada também essa ideia, de humanização para com o paciente com transtornos mentais, e agora a grande luta é para que os profissionais e instituições se adaptem a essas modificações. 3
2.0 DESENVOLVIMENTO
Inicialmente, a “loucura”, assim como praticamente qualquer fenômeno que ocorresse, era associada a magia e religião. Sendo assim, a loucura era obra de forças demoníacas ou castigo de seres superiores. Porém, com o passar do tempo, os distúrbios mentais foram sendo investigados, surgindo outras teorias, como a dos humores corporais. Isso até que no fim do século XVIII, o médico francês Phillipe
Pinel aprofundou seus estudos e quis oferecer uma assistência mais humana para os pacientes. Surgindo enquanto isso na Alemanha, a psiquiatria com Sigmund
Freud, e posteriormente, a Psicanálise.
Mas durante todo esse tempo, os pacientes com transtornos mentais não possuíam direitos, eram isolados, inclusive pela família, como forma de tratamento.
Acreditava-se que os loucos “sujavam” a cidade, assim como outros doentes, sendo então, retirados da sociedade para os manicômios. Esses manicômios consistiam de hospitais próprios para os loucos, onde eles muitas vezes, ficavam para o resto de suas vidas. Eram estruturas em locais afastados, totalmente fechadas, com grades, onde os pacientes ficavam trancados ou até mesmo contidos constantemente nos leitos. Por volta do ano de 1980, iniciou o