Humanismo
Quando: Entre o final da Idade Média e o início da Idade Moderna. Ou seja, entre o século 15 e o início do século 16.
Por que: O teocentrismo deu lugar ao antropocentrismo, ou seja, o homem passou a ser o centro de tudo e não mais Deus.
Características: O ser humano e o “status” econômico passaram a ser valorizados. Dava-se mais valor ás emoções humanas.
Principais autores: No teatro Gil Vicente. Na poesia João Ruiz de Castelo Branco. Em prosa Fernão Lopes.
Exemplo: Auto da Alma, Trilogia das Barcas e A Falsa de Inês Pereira, obras teatrais de Gil Vicente. Cancioneiro Geral, uma coletânea de poemas de época reunida por Garcia de Resende. Crônica d’El-Rei D. Pedro, Crônica d’El-Rei D. Fernando, Crônica d’El-Rei D. João I, todas de autoria de Fernão Lopes.
Contexto histórico: Em uma época de transição entre a Idade Média e a Idade Moderna. Nessa mesma época surgia à burguesia (os burgueses não eram nem servos e nem comerciantes) Com o aparecimento desta nova classe social, cidades foram aparecendo e muitos homens que moravam no campo se mudaram para morar nestas cidades. Como consequência o regime feudal de servidão desapareceu e deu-se lugar ao mercantilismo. Foram criadas novas leis e o poder parou nas mãos daqueles que, apesar de não serem nobres, eram ricos. As Grandes Navegações trouxeram ao homem confiança de sua capacidade e vontade de conhecer e descobrir várias coisas. A religião começou a decair (mas não desapareceu) e o teocentrismo deu lugar ao antropocentrismo, ou seja, o homem passou a ser o centro de tudo e não mais Deus.