HUMANISMO
A teoria Humanista veio surgir somente no início do século XIV quando o italiano Francesco Petrarca (1304-1374) colocou o homem como centro de toda ação e como agente principal no processo de mudanças sociais. Essa posição de alguns pensadores causou impactos na Igreja. No entanto o humanismo em nenhum momento renegou o catolicismo. Humanistas como Petrarca eram religiosos, porém não aceitavam apenas uma explicação como verdade plena. O pensamento Humanista baseou-se no antropocentrismo. Se antes Deus e a Igreja guiavam o Homem e seus passos, agora o Homem, por si só, obedecia a reflexão mais aprofundada para discenir seus caminhos. O pensamento Humanista fez ressurgir na cultura européia a filosofia greco-romana. Não obstante o grande avanço do pensamento Humanista, este restringiu-se à filosofia e à literatura, não englobando outros setores como as artes plásticas, por exemplo. Petrarca, como fundador do Humanismo, é figura central no processo de revolução do pensamento europeu que culminou com o movimento conhecido como Iluminismo. Foi ele o primeiro humanista do Renascimento.
O título do artigo em evidência nos chama a atenção para um fato de extrema relevância – a questão da transitoriedade. Para tanto, torna-se imprescindível fazermos uma breve recapitulação sobre os fatos que demarcaram o período antecedente a este conteúdo ora em estudo, pois tal procedimento tende a tão somente facilitar nossa compreensão para as peculiaridades vindouras.
A referência atribuída à época medieval nos insere a um contexto relacionado ao Trovadorismo. Período este em que as relações comerciais eram voltadas para o regime feudal: modalidade em que o poder econômico se concentrava nas mãos do senhor feudal (proprietário de grandes extensões de terras), e que a mão de obra era realizada pelo critério denominado de vassalagem, que não oferecia remuneração, mas sim “uma troca de favores”. Os vassalos (trabalhadores) recebiam como