Humanismo
O Humanismo marcou a transição entre o Trovadorismo e o Classicismo moderno. Ele ocorreu entre os séculos XIV e XV quando a Europa passava por profundas mudanças, o ser humano deixou de lado o poder centralizador da igreja e abriu brechas para o Antropocentrismo.
Foi nessa época que surgiu a classe social chamada Burguesia, com isso muitos homens que moravam no campo se mudaram para as grandes cidades, como consequência, o regime feudal de servidão desapareceu.
Foram criadas novas leis e o poder parou nas mãos daqueles que, apesar de não serem nobres, eram ricos.
O “status” econômico passou a ser muito valorizado, muito mais do que o título de nobreza.
As Grandes Navegações trouxeram ao homem confiança de sua capacidade e vontade de conhecer e descobrir várias coisas.
O Humanismo também apareceu no teatro, nas crônicas, novelas e nas poesias.
Na prosa historiográfica (crônicas) o grande nome foi Fernão Lopes
Fernão Lopes era considerado o cronista do rei e do povo. Sua nomeação como cronista-mor do reino em 1434 é considerada o marco inicial do Humanismo em Portugal.
Fernão tinha a função de registrar os fatos e escreveu três crônicas: Crônica de El-Rei D. Fernando, Crônica de El-Rei D. João e Crônica de El-Rei D.Pedro I.
Poesia palaciana:
Eram composições coletivas produzidas com a finalidade de ser apresentadas para a corte nos serões do Paço Real.
D. Afonso V era conhecido como “O Humanista” e produzia uma série de serões, concursos poéticos, audição de música e recitação de poesia.
Essas poesias se diferenciavam das cantigas de trovadores porque nelas a música era separada da letra e o amor era menos idealizado, mais real.
Teatro de Gil Vicente:
Como