Humanidade e Transcendência
O livro “Reflexões sobre a religião como utopia e esperança” tenta trazer algumas respostas sobre como a religião vem sendo tratada atualmente, com uma questão inicial “Por que o homem produz religião?”. Neste livro ele tenta em poucas páginas explicar o porquê de a religião ser fundamental pra o homem, como ela foi criada, se ela é objeto de poder, pra que ela serve etc. Fazendo citações a Durkheim, por exemplo, reforça que a religião é fundamental para o ser humano, como um ponto de fuga. Ressaltando também alguns pontos do passado, como era a crença dos antigos povos, na pré-história por exemplo.
DESENVOLVIMENTO ANALÍTICO-CRÍTICO
Logo na introdução, o autor faz questão de expor alguns pensamentos. Como no trecho: “Será que religião é coisa do passado? Estaria ela morrendo, sendo desmascarada pela ciência? Será que como costumam dizer, quanto mais culta e inteligente uma pessoa, menos religiosa ela se torna? A estas perguntas só podemos responder negativamente.” Com esse trecho, Pedro, deixa claro que seu pensamento é a favor da religião. O que de certa forma, é bom para o leitor, que ao ler o livro, sabe com que tipo de opinião está lidando e pode assim tirar suas próprias conclusões, a partir da leitura. Mais adiante, ele continua defendendo sua opinião, relatando a religião como algo fundamental para a vida do homem. Cita povos da pré-história e como eles já acreditavam em algum deus ou seguiam, de certa forma, uma religião, uma crença. Para o autor a religião tanto para esses povos, da antiguidade, como para os povos de hoje em dia, é um refugio, uma forma de explicar algo que não se explicaria naturalmente, como nos fenômenos naturais (Chuva, vento, sol...). No entanto, ele faz algumas afirmações, um tanto quanto polêmicas e duvidosas, por exemplo: “Diríamos que ninguém vive sem uma religião, ninguém aniquila Deus de sua vida, mas o substitui por outras ‘divindades’. Aquele que se julga tão auto-suficiente a