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Os festivais se constituem como sua principal manifestação, o que a vincula ao artístico, ao espetáculo.
Difere-se, portanto, das ginásticas competitivas, cujas principais características são: seletividade, regras rígidas preestabelecidas, caminham no sentido da especialização, comparação formal, classificatória e por pontos, visando, sobretudo, o vencer. Ayoub (2003) aponta ainda que as diferenças entre a GG e as ginásticas competitivas não podem ser vistas de forma rígida e estanque, pois estas convivem interligadas na sociedade e exercem influências recíprocas.
No Brasil, existem vários grupos de Ginástica Geral, apesar de sua prática ser pouco difundida. Dentre eles, se destaca o Grupo Ginástico Unicamp, que tem como proposta não só a prática da Ginástica Geral, mas também a pesquisa do tema na Educação Física Escolar, além da sua abordagem como atividade comunitária.
A proposta do Grupo Ginástico Unicamp – GGU (Grupo de Pesquisa em Ginástica Geral da Faculdade de Educação Física da Unicamp), tem seu enfoque nas relações pedagógicas que foram desenvolvidas em diversas experiências no decorrer de 15 anos, dando uma nova perspectiva de atuação ou instrumentalização para os profissionais de Educação Física. O GGU coloca-se como um “Banco de idéias” para os professores utilizarem-se do universo da Ginástica Geral em suas aulas como metodologia da Educação Física Escolar e Comunitária.
Para o GGU, a Ginástica Geral é entendida como uma manifestação da Cultura Corporal que, reunindo as diferentes interpretações da Ginástica (Natural, Construída, Artística, Rítmica Desportiva, Aeróbica, entre outras), busca integrá-las com outras formas de expressão corporal (Dança, Folclore, Jogos, Teatro, Mímica...) de forma livre e criativa, de acordo com as características do grupo social, visando a contribuir para aumento da interação social entre os participantes (PÉREZ GALLARDO; SOUZA,1997).
Devido às