Howard becker's outsiders e a práxis junto ao fora do eixo

Análises, Perscrutações e Inferências baseadas em modos alheios à convenção

Júlio Brito
Marcel Fidelis
Ciências sociais

Parte #1 Primícias e Breve Esboço

Bom, o nosso trabalho (Julio Brito e Marcel Fidelis) focará nas relações marginais e não-convencionais vigentes no universo dos músicos.

Utilizaremos como plano de fundo as primícias do "Outsiders" de Howard Becker, de tal modo que a pretensão aqui se verificará no escopo de elucidar e discutir as relações que se dão nesse mundo alheio, no qual o jogo de conveniências está inextricavelmente conectado.

Pela experiência própria de cada um, que se dá através de noticiários midiáticos e impressões (rápidas e superficiais) acerca do modo de vida, alheio, dos músicos (e os demais envolvidos diretamente); percebe-se sem maiores dificuldades que o estilo de vida e os meios pelos quais provêm suas subsistências, são distintos dos convencionais. Um músico que trabalha na noite em clubes, boates, etc.; por mais que tenha obrigações tácitas quanto ao horário e eventuais locais, possui uma plasticidade maior nas obrigações quando comparado a um analista, administrador, ou qualquer outro emprego convencional; contudo, isso não quer dizer que possuam uma vida mais maleável e menos trabalhosa e/ou conturbada. Tal plasticidade inicia quando da firmação do contrato entre as partes, segue durante a jornada de trabalho e no momento em que se dá o término de tal contrato, seja ele repentino ou estipulado; assim sendo, o músico, diferentemente do trabalhador convencional, sabe da sua "importância", assim possui maior autonomia quando comparado com um trabalhador comum.

Vale citar que há grande similaridade nos casos que envolvem pessoas mais capacitadas, aquelas que despenderam um tempo considerável na obtenção de zelo apurado em suas tarefas, seja um músico talentoso ou uma pessoa que estudou e obteve títulos significativos (mestrado, doutorado, capacidades singulares, etc.); portanto,