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EDITORIAL

FUGIR DOS PREÇOS BAIXOS
E VENDER NA ALTA!

Patrícia Geneseli (esq.), Tárik Canaan, Larissa Pagliuca e
Lucas Conceição são os autores da matéria de capa desta edição.

O planejamento adequado de comercialização possibilita ao produtor ajustar as atividades no campo de modo a otimizar o resultado financeiro do negócio. Mas conseguir ofertar frutas e hortaliças no melhor período de comercialização é um desafio até para produtores experientes. Em geral, é o clima que dificulta a programação da colheita em período de picos de preços.
Nesta primeira edição de 2015, a Hortifruti
Brasil apresenta o calendário de maiores e menores preços de hortifrutícolas na central atacadista da Grande São Paulo (Ceagesp). Para tanto, a equipe Cepea analisou as médias mensais de nove frutas (banana nanica, laranja pera, tangerina poncã, lima ácida tahiti, maçã gala, mamão formosa, manga tommy, melão amarelo e uva itália) e de quatro hortaliças (batata, cebola, cenoura e tomate) na Ceagesp, todas captadas pelo
Cepea, nos últimos 10 anos – para a cenoura e maçã, foram analisados os últimos sete anos, para o melão, os últimos nove anos e, para a poncã, os últimos cinco anos.
Identificados os melhores momentos para a venda, o produtor pode fazer uso de algumas técnicas de manejo agronômico para que sua colheita se aproxime o máximo possível dessas “oportuni-

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dades” ou, pelo menos, não seja toda realizada nos períodos de preços mais baixos.
Nesse sentido, a Hortifruti Brasil também reúne nesta edição algumas alternativas que podem ajudar o produtor de hortifrutícolas a antecipar ou a postergar pelo menos parte da safra para obter melhor retorno financeiro. Dentre essas medidas, estão a adoção de variedades diferenciadas
(fruto de melhoramento genético), indução floral, podas, cultivo protegido e medidas de pós-colheitas, todas comentadas ao final da