Honestidade, sigilo e competência
(RESUMO)
De acordo com o Dicionário Aurélio, o vocábulo Honestidade define-se como “1. qualidade daquele que é honesto; 2. decoro, modéstia, pudor, castidade; e 3. honradez, probidade”. O respeito e o cuidado para com o que é de terceiros, objetivando corresponder à confiança depositada, que culminará no bem e satisfação daqueles, configuram a honestidade.
Tal característica, entendida pela sociedade como de obrigação e responsabilidade primariamente familiar, vêm perdendo espaço no cotidiano moderno. O homem está habituando-se a conviver com naturalidade em ambientes e meios que outrora o deixariam, no mínimo, desconfortável. Os noticiários televisivos, a internet e o jornal impresso, diariamente, nos bombardeiam com escândalos de corrupções política e empresarial. Roubos, fraudes, mentiras e desvios de verbas públicas poluem nossas mentes e nos causam um misto de revolta e indignação.
Infelizmente, o que se vem percebendo é que a ausência de honestidade tornou-se algo trivial e relativo. Não é incomum em rodas de conversa depararmo-nos com o seguintes pensamentos: “Ah, se ele (figura política) quiser roubar, tudo bem, mas roube pouco, e faça alguma benfeitoria, para disfarçar!”, “Ouvi dizer que o profissional X conhece um método “não convencional” de resolver esse teu probleminha...”. Quando se refere à honestidade, não existe o “meio honesto” ou “honesto de acordo com o contexto”. Dessa forma é possível perceber que a desonestidade está se tornando cotidiana e natural, expandindo-se assombrosamente a diversos setores da vida.
No âmbito profissional, o comportamento e posicionamento do membro de uma classe trabalhista reflete na visão que a sociedade tem desta classe. A postura de todo profissional deve ser ética, casta e honrada, independente do meio em que esteja inserido, não devendo compactuar com pensamentos ou atitudes que possam ferir sua imagem ou da classe que representa.
O bom profissional deve, ainda, ter