Homofobia
Rejeição e aversão ao homossexual ou homossexualidade.
O termo homofobia foi empregado inicialmente em 1971, pelo psicólogo George Weinberg. Esta palavra, de origem grega, remete a um medo irracional do homossexualismo, mesmo sem motivo aparente.
A homofobia é a intolerância e desprezo pelas pessoas que apresentam orientação ou identidade sexual diferente, desde 1990 de acordo com OMS (Organização Mundial da Saúde) homossexualidade não é uma doença nem deve ser tratada como tal.
Podemos entender a homofobia, como a atitude de colocar o homossexual, em uma condição de inferioridade, anormalidade, baseada na lógica da heterossexualidade como padrão. Histórico
No decorrer da história, diversos nomes foram usados para classificar a homossexualidade, como: pecado mortal, perversão sexual, aberração, etc.. refletindo o pensamento preconceituoso das sociedades que criaram esses termos.
Outro exemplo desse pensamento preconceituoso é que por muitos anos, acreditou-se que a AIDS era uma doença exclusiva dos homossexuais. Sendo assim os heterossexuais podiam se sentir protegidos, uma vez que o mal da AIDS não chegaria até eles. Na realidade a questão da AIDS era pouco discutida, mantendo esse tipo de confusão e sustentando essas ideias sem fundamento.
Assim, podemos entender a complexidade deste fenômeno que compreende desde as conhecidas “piadas” para ridicularizar até ações como violência e assassinato. A homofobia implica ainda numa visão patológica da homossexualidade, submetida a olhares clínicos, terapias e tentativas de “cura”.
Algumas pesquisas na área da psicologia apontam ainda que o “medo” que o homofóbico sente tem a ver com a falta de autoafirmação sexual, caso a pessoa se sinta atraída por alguém do mesmo sexo. Nesse momento, o indivíduo rejeita seu desejo e o projeta na forma de ações homofóbicas por meio de agressões verbais ou físicas aos homossexuais.
Podemos entender então que a homofobia compreende duas dimensões