Homofobia

QUEM A HOMOFOBIA MATOU HOJE? 1. Homossexualismo: O As pessoas que se interessam sexualmente por indivíduos do mesmo gênero são chamadas de homoeróticas. O termo “homossexual” não é mais adequado nesse contexto, assim como se usar o termo “opção sexual” também não. Um homoerótico não escolhe ser gay, ele apenas é orientado (pela sua própria existência), a ser o que é. O termo orientação sexual se refere aos desejos e preferências de um indivíduo referentemente ao sexo dos parceiros íntimos. De acordo com a psicologia do ego, a identidade sexual se desenvolve cedo na infância e normalmente se solidifica por volta dos 2,5 anos (Yule, 2000). A maioria dos homossexuais tem identidade sexual firmemente estabelecida e compatível com seu sexo anatômico. Quando a identidade sexual não fica firmemente estabelecida, um indivíduo pode apresentar sofrimento psicológico significativo, o que se denomina disforia sexual. 2.2. Homossexualismo como patologia:
O caráter preconceituoso das sociedades chegou a considerar o homossexualismo como patologia e até associar algumas doenças como de “responsabilidade dos homoafetivos”. Por exemplo, há um tempo as pessoas heterossexuais sentiam protegidas contra a AIDS, porque era considerada como uma doença apenas dos homossexuais, assim a doença não chegaria até elas. A homofobia implica ainda numa visão patológica da homossexualidade, submetida a olhares clínicos, terapias e tentativas de “cura”.
A homossexualidade não é transtorno médico ou psiquiátrico. É, contudo, um aspecto da condição humana que tem profundos efeitos sobre a vida dos indivíduos, das comunidades e da sociedade como um todo. A escolha dos membros do próprio sexo para relações sexuais e parceria doméstica íntima é ocorrência relativamente comum no mundo e através dos tempos, representando uma resposta particular a fatores biológicos, psicológicos e sociais inter-relacionados que dão origem à identidade pessoal e ao comportamento