Homo ergaster e Georgicus

1. INTRODUÇÃO

Foi no período Paleolítico que começaram a surgir os primeiros hominídeos, este período está em torno de 5 milhões de anos atrás, sendo que por volta de 4,5 milhões de anos os primeiros hominídeos (Australopithecus) começaram a sua trajetória que tem seu início, segundo os biólogos, no continente Africano, de onde inclusive estes jamais saíram. Ainda sobre este período, ele se estende até o ano 10.000 a.C aproximadamente, segundo a concordância da maioria dos escritores. Os hominídeos, nesse estágio evolutivo, não viviam mais em árvores e não se restringiam às florestas, a exposição aos predadores elevou o número de mortes no bando e obrigou essas criaturas a adotarem estratégias de proteção do grupo. Com isso, a vida grupal se intensificou, aprimorou-se a repartição do alimento entre os membros do grupo, a divisão de tarefas e o surgimento de unidades familiares, o convívio mais intenso favoreceu o desenvolvimento da comunicação oral, a sexualidade era contínua para aumentar a reposição de indivíduos e garantir a continuidade da espécie. Uma característica da evolução dos hominídeos foi o progressivo aumento do volume do cérebro em relação ao corpo, a relação entre o volume do cérebro e a altura de um indivíduo moderno é duas vezes maior que a de um australopiteco. Para comportar cérebros maiores, o crânio lentamente mudou de formato, tornando-se mais alto e perdendo o achatamento frontal. O aumento relativo do cérebro permite exercícios de novas funções, como a concentração, a retenção na memória, além de controles neuro-musculares mais complexos e eficientes de se elaborar; uma outra alteração importante na formação óssea dos hominídeos foi a cocção de alimentos, tornando a mastigação mais fácil, na qual bocas proeminentes ficaram desnecessárias. Separados do Australopitecus africanus, três espécies se desenvolviam: o Homo rudolfensis, o Homo habilis, o Homo ergaster, e o Homo erectus. Há