HOMEM SOCIEDADE
4. A diversidade cultural: etnocentrismo e relativismo cultural
DIVERSIDADE CULTURAL E SOCIODIVERSIDADE
É norma socialmente reconhecida entre nós que devemos cuidar dos nossos pais e de familiares quando atingem uma idade avançada; os Esquimós deixam-nos morrer de fome e de frio nessas mesmas condições. Algumas culturas permitem práticas homossexuais enquanto outras as condenam (pena de morte na Arábia Saudita). Em vários países muçulmanos a poligamia é uma prática normal, ao passo que nas sociedades cristãs ela é vista como imoral e ilegal. Certas tribos da Nova Guiné consideram que roubar é moralmente correto; a maior parte das sociedades condenam esse ato. O infanticídio (morte dada a uma criança) é moralmente repelente para a maior parte das culturas, mas algumas ainda o praticam. Em certos países a pena de morte vigora, ao passo que noutras foi abolida; algumas tribos do deserto consideravam um dever sagrado matar após terríveis torturas um membro qualquer da tribo a que pertenciam os assassinos de um dos seus. Podemos notar através destes exemplos a diversidade cultural, existentes.
“Quem começou a inventar palavras para dar nomes às coisas, ou saber que alimentos são comestíveis e como devemos prepará-los? Quem inventou o primeiro tipo de calçado, ou descobriu como fabricar o vidro? Enfim, como surgiu a cultura? Que importância decifrar este fato pode ter para nossa compreensão de ser humano?” TAVARES, Teresinha Minelli. 24 Horas de Cultura. UNIP, Universidade Paulista (diversas páginas).
ETNOCENTRISMO É a atitude característica de quem só reconhece legitimidade e validade às normas e valores vigentes na sua cultura ou sociedade. Tem a sua origem na tendência de julgarmos as realizações culturais de outros povos a partir dos nossos próprios padrões culturais, pelo que não é de admirar que consideremos o nosso modo de vida como preferível e superior a todos os outros. Os valores da sociedade a que pertencemos são, na