RESUMO DO ARTIGO: “REFLEXÕES SOBRE O PARADIGMA HOLÍSTICO E HOLISMO E SAÚDE” O texto fala sobre um novo modelo de saúde que parte do entendimento do indivíduo (no caso, o paciente ou cliente) como integrante de um todo, sem se esquecer todo o contexto que o rodeia e que, naturalmente, interfere em suas ações, pensamentos, sua saúde e doença. CAPRA (1986), propõe novos rumos para a saúde e aponta para o paradigma holístico. “O novo paradigma força uma visão sistêmica e uma postura transdisciplinar. O modelo sistêmico atende ao conceito de interdependência das partes. Postula que tudo é interdependente, que os fenômenos apenas podem ser compreendidos com a observação do contexto em que ocorre. Postula também que a vida é relação”. Quando trazemos este conceito para a nossa realidade enquanto profissionais de saúde, devemos ter em mente que o paciente faz parte de uma família, um grupo, uma comunidade, pratica ou não uma religião, possui cultura e tradições, hábitos e tem crenças. Tudo isso interfere em sua relação com o meio ambiente e com as pessoas. Essas relações e suas consequências podem resultar em benefícios ou malefícios à sua saúde, ajudando ou não até mesmo no processo de cura. Um dos princípios do paradigma holístico explica bem o que expressei no parágrafo anterior. Segundo o físico Brian Swimme, “todos os elementos não possuem real identidade e existência fora do seu entorno total, eles interagem no universo, se envolvem e se superpõem num dinamismo de energia”. Em suma, a saúde para ser holística precisa ser compreendida como um grande sistema, como um fenômeno multidimensional, que envolve aspectos físicos, psicológicos, sociais e culturais, que dependem uns dos outros e se misturam. A partir desta visão de saúde se faz cada vez mais importante o trabalho interdisciplinar dos profissionais envolvidos no tratamento e um paciente. Somente assim, as experiências, resultados e observações poderão ser compartilhados e ajudarem no trabalho de todos