Holismo e visão sistêmica
Holismo foi um termo adotado por Jan Smuts no seu livro
“Holism and Evolution” de 1926. Ele definiu esta ideia como "A tendência da Natureza a formar, através de evolução criativa,
‘todos’ que são maiores do que a soma de suas partes".
Desde Aristóteles, podemos ver as raízes desta ideia, quando em sua metafísica ele afirma: “o inteiro é mais do que a simples soma de suas partes”. Embora antiga, essa concepção só tomou força a partir da década de 1980 quando passou a ser empregada para tentar explicar um novo paradigma que deveria ser utilizado com o objetivo de minimizar os diversos distúrbios causados pelo homem na natureza. Por isso, o holismo é frequentemente associado a discursos ambientalistas.
A) Dimensão Biológica:
Características Herdadas ou Adquiridas
Órgãos
Vulnerabilidade do Organismo
B) Dimensão Psicológica:
Aspectos afetivos, emocionais e intelectuais
Processos Conscientes e Inconscientes que influenciam a personalidade, vida mental e forma de se relacionar
C) Dimensão Social:
Influência de Valores,
Crenças,
Família,
Trabalho,
Grupos,
Expectativas das Pessoas com Quem Convive
Mitos e paradigmas influenciam a maneira como o ser humano relaciona-se com a saúde e a doença e como lida com elas.
Os mitos dão ao sujeito a possibilidade de moldar a sua percepção do mundo e dos fenômenos, visto que florescem durante a busca do significado da vida e, por meio deles, passa-se a ter uma compreensão mais racional sobre o mundo. Um paradigma significa um modelo, algo que serve como parâmetro de referência para uma ciência, como um farol ou estrutura considerada ideal e digna de ser seguida.
O Paradigma Primitivo:
Inicialmente o homem era subjugado ao poder das forças ditas naturais, que a sua mente não conseguia assimilar. Na maioria das religiões arcaicas, a natureza era vista como transcendente e, este fato, levou ao desenvolvimento de uma medicina em que a