Hoje em dia
Durante nove anos, além das cisternas para consumo, foram construídos também reservatórios para produção. De acordo com a ministra, a população da região, mesmo sofrendo com a seca prolongada, não quer deixar o campo. “A gente tem de criar condições para que a população viva bem no Semiárido e que reduza esse nível de carência e de sofrimento que é resultante da falta de água”.
A cisterna usa a tecnologia de captação da água da chuva. Segundo a ministra, durante os períodos de estiagem, a população conseguiu viver bem com as cisternas. “Mesmo com a falta de chuva no final do ano passado, estamos conseguindo encher as cisternas com os caminhões pipas. Quem não tem esse reservatório, não tem como acumular água”.
De acordo com Tereza Campello, todas as cisternas construídas na região do semiárido têm placa, foto, número e são monitoradas por georreferenciamento. A tecnologia social possibilita ainda a formação de profissionais. Foram treinados mais 15 mil pedreiros para a construção de cisternas. “São trabalhadores da região, que não só estão aptos a fazer cisternas, como para construção civil”, disse a ministra.
Afinal , a tecnologia realmente muda nossas