Hiv - industria farmacêutica
“HIV é a sigla em inglês do vírus da imunodeficiência humana. Causador da AIDS ataca o sistema imunológico, responsável por defender o organismo de doenças... Ter o HIV não é a mesma coisa que ter a AIDS. Há muitos soropositivos que vivem anos sem apresentar sintomas e sem desenvolver a doença. Mas, podem transmitir o vírus a outros pelas relações sexuais desprotegidas, pelo com compartilhamento de seringas contaminadas ou de mãe para filho durante a gravidez e a amamentação.” (Ministério da Saúde)
Estima-se que no Brasil existam 592.914 soropositivos desde a década de 1980 até 2010, dados do MS. Os gastos por paciente giram em torno dos US$ 2.530 (MS, 2011 apud GALVÃO, Jane). Esses gastos são divididos entre a União, os estados e os municípios, onde aquela é responsável pelos antirretrovirais e estes pela aquisição dos medicamentos para o tratamento de manifestações associadas à AIDS (MS, 1999 apud GALVÃO, Jane).
A distribuição dos medicamentos pela rede pública no Brasil iniciou em 1988 mas só a partir 1996 com a Lei nº 9.313 de autoria do então Senador José Sarney é que tornou-se obrigatória a distribuição totalmente gratuita do chamado coquetel pelo SUS – Sistema Único de Saúde. A maior parte destes medicamentos são adquiridos de empresas estrangeiras (devido as patentes), porém um grande destaque para o Brasil é o crescimento da fabricação por laboratórios nacionais. “O Brasil fabrica 10 dos 21 antirretrovirais distribuídos atualmente pelo SUS. Vale destacar que o custo por paciente, dos medicamentos importados, protegidos por patentes, é muito maior do que os aqui fabricados” – Dirceu Greco (Portal da Saúde)
Inicialmente os medicamentos produzidos no Brasil tinham preços muitos inferiores aos adquiridos pelas empresas transnacionais devido à lei de propriedade industrial não incluir o reconhecimento de patentes para produtos e processos farmacêuticos, mas logo após a provação da Lei Sarney foi aprovada no Brasil a Lei de Propriedade Industrial